O COMBATE AO RACISMO NAS UNIDADES EDUCACIONAIS DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE SÃO PAULO: ESTRATÉGIAS E POSSIBILIDADES
Conteúdo do artigo principal
Resumo
RESUMO
Não se pode negar que a escola, assim como outras instituições sociais, está marcada pelo racismo e pelos imaginários que essa forma de violência produz e marca corpos, olhares e atitudes. Por se estar em uma sociedade em que se configura como racializada e que se constitui a partir de uma espécie de hierarquia de raças, na qual pessoas brancas, reconhecidas como parâmetros universais de beleza, de conduta, de cultura, etc., estão em uma situação de privilégio estrutural em detrimento de pessoas pretas, percebe-se que as relações de racismo estão presentes também na escola e na forma com a qual são tratados estudantes, quando dos conselhos de classe, sem que se considere as interseccionalidades de gênero, classe e raça a que estão marcados. Partindo dessas questões, observa-se que o combate ao racismo deve ocorrer durante todo o ano letivo, como uma questão preventiva para que as violências étnico-raciais não ocorram, e que sejam trabalhadas com seriedade quando ocorrerem. Ademais, o combate ao racismo deve ser entendido como um dever de todos os educadores e não somente de alguns poucos, ou de alguns componentes curriculares específicos, tampouco entendido como apenas um processo punitivo e sim através de uma perspectiva formativa continuada.
Métricas
Detalhes do artigo
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Distribuição livre e gratuita. Leia, baixe e distribua livremente.