USO DO EXTRATO DE PRÓPOLIS EM PACIENTES DA UTI
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Resumo
Todo indivíduo sabe da importância da higiene bucal, dentro de um hospital onde os pacientes podem ter sua mobilidade reduzida ou mesmo os acamados com zero mobilidade, torna-se mais importante ainda, pois é através dela que podem-se prevenir doenças sistêmicas, aumentar o bem estar e condição de recuperação de pacientes hospitalizados. Para tanto, a orientação para cuidados e disponibilização de profissionais da odontologia, devem ser melhor difundidas em nosso país. Dentre tantos projetos de lei que são aprovados, dentro da área da saúde odontológica, temos dois, que são de extrema importância para essa difusão, são eles: PL 2.776/2008 e 363/2011, ambos foram aprovados em 2012 e estabelecem a obrigatoriedade de profissionais de odontologia em hospitais públicos e privados, que tenham pacientes internados em UTI ou enfermaria. Quando não realizada a higienização bucal, aumentam-se os riscos de proliferação de microorganismos oriundos da boca, que podem contaminar através da saliva, ou em alguns casos causar infecção através da corrente sanguínea ou transportados pela corrente sanguínea e mesmo a outros órgãos, como em casos de entubação. Diante dessas ocorrências a odontologia vem buscando métodos que sejam eficazes e cuidadosos em pacientes acamados, desenvolvendo uma ação antimicrobiana e com o mínimo ou mesmo ausente de efeitos colaterais. Dentro desses métodos, está se desenvolvendo estudos para o emprego do própolis, pois é descrito como antimicrobiano e dentro desta característica tem se apresentado como boa opção para pacientes em terapia intensiva. Para seu uso, a ANVISA determina que a concentração máxima deste produto deve ser de 20%, o própolis pode ser encontrado em fármacos, extratos, pomadas, pastilhas, soluções entre outros. Contudo, apesar de ótimos resultados clínicos e pesquisas, o própolis pode apresentar alguns problemas em sua composição (conforme o que determina a ANVISA), pois pode ter alteração nessas composições que variam de acordo com a flora da região, o que afeta a qualidade e que necessita de uma fiscalização e padronização de uso, de coleta e produção.
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